Projeto realizou oficinas em duas escolas públicas para divulgar as cartilhas. Foto: Divulgação.
O projeto de extensão Coleta Seletiva Solidária lançou na última semana duas cartilhas com o objetivo de auxiliar estudantes, professores e comunidade. As cartilhas “Logística reversa sob a perspectiva da Carta da Terra e dos ODS” e “Alimentação sustentável e as plantas alimentícias não convencionais” estão disponíveis em versão digital, braille e audiodescrição.
Para o lançamento, foram realizadas oficinas em duas escolas, o Centro de Ensino Fundamental 07, em Sobradinho II, e o CEF Sargento Lima, em Santa Maria. O projeto também faz parte da proposta do Centro de Desenvolvimento Sustentável para o Edital UnB 60 anos, lançado pelo Decanato de Extensão (DEX).
Aliando educação e sustentabilidade, temas como coleta seletiva, logística reversa, compostagem e alimentação sustentável são abordados nas cartilhas de modo a torná-los acessíveis para diversos grupos.
Criado em 2015, o projeto não interrompeu suas atividades durante a pandemia. Sem poder ir a campo, os extensionistas construíram alternativas para manter a comunicação com a sociedade: foi assim que surgiu o conteúdo compartilhado nas cartilhas. Com uma linguagem simples, os textos buscam aproximar conhecimentos científicos e populares.
Uma das cartilhas apresenta o conceito de logística reversa e aborda o tratamento que deve ser dado a determinados materiais, como pilhas, baterias, pneus e lâmpadas, mostrando como o público pode contribuir descartando corretamente os resíduos nos pontos de entrega voluntária, por exemplo.
Já a outra cartilha apresenta uma proposta de alimentação mais saudável e sustentável, falando sobre alimentos ultraprocessados, processados e in natura. A cartilha também aborda as Plantas alimentícias não convencionais (PANCs) mais conhecidas no cerrado, como Ora-pro-nóbis, Peixinho e Taioba, além de trazer receitas com esses alimentos.
“O evento cumpre o papel da extensão, buscamos ações que alcançassem a comunidade escolar a fim de sensibilizar, conscientizar, orientar e estimular a responsabilidade socioambiental, estimulando a mudança de atitudes, buscando o exercício da cidadania formando estudantes mais ativos, críticos e atuantes na preservação do meio ambiente”, diz a coordenadora do projeto, professora Izabel Zaneti.
A professora Izabel Zaneti também comemorou a acessibilidade: “A tradução das cartilhas em braille e a inclusão das cartilhas no repositório da BCE permite uma socialização maior destes materiais didáticos e o alcance aos estudantes com deficiência visual para uma educação mais inclusiva”.